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17 de maio de 2021

Capsulite Adesiva: como identificar


A capsulite adesiva, conhecida popularmente como “ombro congelado”, é um quadro que se caracteriza por limitação dos movimentos e intensa dor no ombro, que pode durar de vários meses até anos. A capsulite adesiva é provocada por uma inflamação da cápsula que reveste a articulação do ombro.
O ombro congelado é um problema relativamente comum, acometendo cerca de 3 a 5% da população geral. A doença torna-se mais frequente a partir dos 55 anos, sendo rara antes dos 40 anos de idade. As mulheres são mais acometidas do que os homens.
Estudos mostram que o ombro, do braço não dominante, é ligeiramente mais suscetível à capsulite adesiva; portanto, canhotos têm mais risco de lesão no ombro direito e destros têm mais chances de ter capsulite no ombro esquerdo.
Independentemente de qual ombro foi acometido primeiro, em cerca de 10% dos pacientes, o ombro contralateral também se torna doente dentro de um intervalo de 5 anos.

Como surge a capsulite adesiva?

O ombro é uma articulação formada por 3 ossos: o úmero (osso do braço), a clavícula e a escápula (também conhecida como omoplata).
A articulação do ombro é envolvida pela cápsula articular do ombro, que é uma membrana que ao mesmo tempo cria estabilidade e permite a livre movimentação da articulação.
A capsulite adesiva é uma doença que provoca inflamação, fibrose, espessamento e rigidez da cápsula articular, levando à dor e à impotência funcional do ombro. A cápsula, que normalmente é um tecido elástico, torna-se rígida e bastante dolorosa.
A capsulite adesiva é uma lesão no ombro diferente da bursite e da tendinite do ombro. A bursite do ombro é provocada pela inflamação da bursa sinovial, que é uma espécie de almofada localizada no interior da articulação. Já a tendinite do ombro, como o próprio nome diz, é uma inflamação dos tendões.

Principais causas da Capsulite Adesiva

A capsulite adesiva pode estar relacionada a traumas do ombro ou a doenças sistêmicas que nada têm a ver a articulação, tais como diabetes, hipotireoidismo ou doenças cardiovasculares. O ombro congelado também pode ser uma doença idiopática, isto é, um problema que surge sem que possamos identificar uma causa clara.
Não sabemos exatamente qual é o mecanismo fisiopatológico que leva à formação da capsulite adesiva, mas alguns fatores de risco já estão bem estabelecidos. São eles:
• Idade acima de 50 anos;
• Traumas na região do ombro;
• Imobilização prolongada do braço;
• Cirurgias (não necessariamente do ombro);
• Diabetes mellitus;
• Hipotireoidismo;
• Hipertireoidismo;
• Doenças autoimunes;
• Doença de Parkinson;
• AVC;
• Doenças cardiovasculares.

Ombro congelado: Como identificar a capsulite adesiva

Sintomas da Capsulite Adesiva

Os dois principais sintomas do ombro congelado são a dor e a incapacidade funcional, que é a dificuldade de fazer os movimentos habituais.
A capsulite adesiva habitualmente se desenvolve em três fases:

  • Fase dolorosa ou inflamatória
    O quadro de capsulite adesiva inicia-se com progressiva dor ao movimento, que se torna muito intensa e causa também gradual perda da capacidade de mover o ombro. Os sintomas se agravam ao longo de semanas e costumam ser piores à noite. Ao contrário da bursite e da tendinite, cujas dores estão associadas a determinados movimentos do ombro, a dor da capsulite surge com qualquer tipo de movimento. Essa fase dura de 2 a 9 meses.
  • Fase de congelamento ou rigidez

Após meses de agonia, a dor começa a reduzir. Por outro lado, a rigidez do ombro torna-se mais intensa, impedindo a sua mobilidade. Nesta fase, que dura de 4 a 12 meses, a incapacidade funcional não está diretamente ligada à dor, o paciente simplesmente não consegue mover o ombro como antigamente porque ele encontra-se rígido ou “congelado”. Levantar o braço, coçar as costas, vestir um casaco ou fechar o sutiã podem se tornar tarefas impossíveis. Nesta fase, a dor só costuma surgir quando o paciente tenta mover o ombro para além do possível.

  • Fase de recuperação ou descongelamento
    Após mais de 1 ano de dor e incapacidade funcional, o ombro começa a “descongelar”. O paciente vai, aos poucos, retomando a capacidade de mover os ombros de forma ampla e a dor desaparece completamente. Essa fase pode demorar de 5 a 24 meses para ficar completa.

O tempo de evolução da doença varia de caso a caso, mas é muito comum que o ombro congelado atrapalhe as atividades normais da vida do paciente por pelo menos 2 anos. Alguns pacientes podem ficar com sequelas, perdendo de forma definitiva cerca de 15% da mobilidade do ombro.

Diagnóstico

O diagnóstico do ombro congelado é feito habitualmente pelo médico ortopedista, através do exame físico e de exames complementares.
Um teste que pode ser utilizado para distinguir a capsulite adesiva de outras patologias dolorosas do ombro é o teste da injeção. O médico injeta uma quantidade de anestésico na articulação e nota se o paciente consegue voltar a mover o ombro de forma normal. Nos pacientes com ombro congelado, a anestesia alivia a dor, mas não melhora a mobilidade.
A radiografia e a ultrassonografia não são bons exames para o diagnóstico da capsulite adesiva, mas eles ajudam no diagnóstico diferencial, pois podem identificar outras causas de dor no ombro, como bursite e tendinites.
Se após o exame físico, teste da injeção e exames de imagem, o médico ainda estiver na dúvida do diagnóstico, a ressonância magnética é o exame mais adequado para avaliar a saúde da cápsula articular. Nas fases iniciais da doença, porém, a ressonância pode não conseguir identificar a capsulite adesiva.

Tratamentos para capsulite adesiva

Tendo conhecimento das prováveis causas da dor no ombro, é importante consultar um especialista e manter acompanhamento médico e fisioterapêutico, a fim de que seja diagnosticada da melhor forma, possibilitando que o processo seja efetivo e otimizado.
Sabendo do diagnóstico, o tratamento será direcionado de maneira mais específica. Com isso, é preciso enfatizar que a fisioterapia faz parte de grande parte dos métodos para o combate à dor no ombro.
As formas de tratamento são diversas, e podem incluir atividades fisioterapêuticas, acompanhamento médico e tratamento com medicamentos. Em alguns casos, pode ser necessária a intervenção cirúrgica, acompanhada de fisioterapia no pós-operatório.
O tratamento pode utilizar também métodos como Ortolaser, Magneto-Regen, Piezo-Regen, ou infiltrações como Visco-Regen; clique no link e conheça mais sobre eles.

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