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Artrose

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12 de outubro de 2021

Saiba mais sobre a Artrose


Pelo menos 10% da população brasileira tem artrose, segundo levantamento feito por quatro sociedades médicas. A doença, considerada uma doença multifatorial, prejudica os movimentos, mas com tratamento e exercícios, dá para melhorar a qualidade de vida.

Doença prejudica os movimentos e atinge mais os joelhos e quadris.

Tratamento e exercício melhoram a qualidade de vida, segundo os médicos.

- Desses, 61% são mulheres e 39% homens;

- OA é uma doença bastante prevalecente na população e de fácil diagnóstico, através de exame clínico e de exames de imagem;

- A doença se manifesta mais cedo nos homens, particularmente no joelho antes dos 60 anos e depois no quadril após os 60 anos, mas quando a mulher entra no período da menopausa, os índices de prevalência da OA se aceleram, alcançando níveis próximos ao dos homens, e às vezes superando-os;

- 69% dos pacientes que sofrem de osteoartrite estão em tratamento, número que deve chegar a 76% em cinco anos;

- Com relação às perspectivas para os próximos cinco anos, os índices apresentados estão dentro dos parâmetros previstos pelos especialistas: 56% e 57% na faixa etária entre 41 e 60 anos, respectivamente para homens e mulheres;

- A osteoartrite, considerada uma doença multifatorial, pode começar com uma fissura e uma ulceração cartilagem, acarretando seu amolecimento, perda e diminuição do espaço articular, com evolução para um processo de esclerose no osso subcondral e de sinovite, além do aparecimento de cistos e osteófitos.

Causa

Não há causas definidas para a artrose. “Componentes genéticos, obesidade e até traumas prévios da articulação estão envolvidos no desenvolvimento e progressão da artrose. Tudo o que sobrecarrega a articulação pode levar a degeneração da cartilagem”, esclarece a reumatologista. Por exemplo, a obesidade faz com que o corpo tenha que suportar um peso bem maior do que ele é capaz. Isso faz com que haja maior atrito no local das cartilagens, que se desgastam. Com isso, os ossos começam a colidir diretamente e, consequentemente, ficam mais gastos.

Sintomas

A artrose pode apresentar como sintomas dores nas articulações afetadas, inchaço, limitação de movimento e queimação em alguns pontos, e dores no início do movimento. “Por exemplo, alguém está sentado por um tempo e sente dor quando se levanta e que melhora após os primeiros passos”, explica a especialista.

Quando a artrose é no joelho, é comum haver alguns estalidos ao mexê-los; já quando é nas mãos, pode ter maior o volume das articulações dos dedos.

Diagnóstico

O diagnóstico é clínico: o médico analisa os sintomas, a idade e se a articulação está inflamada. Quando há dúvida, o especialista pode pedir alguns exames, como radiografia ou ressonância magnética, para comprovar o diagnóstico.

Artrite X artrose

Muitos confundem artrose com artrite, mas, apesar das duas afetarem as articulações, elas se diferem em muitos sentidos. “Artrite é sinônimo de inflamação da articulação, já a artrose, ou osteoartrite, é o desgaste da articulação”. A artrite pode ser causada por diversas doenças autoimunes, como lúpus e artrite reumatoide, gota, assim como também pode ser consequência da artrose, ou seja, alguém que tem desgaste nas articulações também pode desenvolver uma inflamação.

Outra diferenciação é que a artrite atinge principalmente dedos, punhos e pés e tornozelos, já a artrose é mais ligada ao envelhecimento e acomete articulações que suportam mais peso, como quadril, joelhos e a coluna.

Prevenção

Quem tem uma predisposição a ter a doença precisa evitar sobrepeso. Isto porque, “além de sobrecarregar a articulação, o tecido gorduroso faz com que o organismo produza mais inflamação”, conta Dra. Ana Paula. É importante fazer exercícios e adotar uma alimentação saudável: quanto mais músculos a pessoa tiver, menor será a sobrecarga óssea e articular.

Tratamento

Uma técnica minimamente invasiva e de rápida execução tem trazido alívio e devolvido a qualidade de vida para esses indivíduos: o uso da radiofrequência.

O tratamento utiliza corrente elétrica em alta frequência por meio de um eletrodo para impedir que os nervos responsáveis pelo estímulo da dor no paciente continuem agindo. “Nos pacientes com artrose de quadril e joelho e naqueles com dor crônica de coluna, a radiofrequência atua nos nervos responsáveis pela condução do estímulo de dor crônica, que já estão sensibilizados e alterados pela doença. Fazemos uma lesão no nervo para interromper o ciclo de dor”, explica o neurocirurgião funcional do Hospital Santa Lúcia, Tiago Freitas.

Como Funciona

Segundo o médico, existem vários subtipos de radiofrequência, aplicadas de acordo com o tipo de dor apresentada pelo paciente. A radiofrequência térmica, também chamada de contínua, é a mais comumente realizada. O procedimento ocasiona uma lesão no nervo responsável por transmitir a sensação dolorosa, o que interrompe o processo de dor.

O tratamento por radiofrequência é realizado com anestesia local e sedação (sem anestesia geral), e até mesmo sem necessidade de internação. “Por se tratar de uma técnica minimamente invasiva e rápida, as contraindicações são bastante restritas. Como utilizamos agulhas, de maneira geral essas restrições são para pacientes com problemas de coagulação sanguínea, com processos infecciosos na pele ou extremamente debilitados”, detalha o médico.

“Como uma das ferramentas terapêuticas disponíveis, a radiofrequência auxilia no tratamento de pacientes com quadro de dor e é mais eficaz quando associada a outros métodos, como a fisioterapia, acupuntura e o uso de medicamentos”, explica.

Resultados

A resposta ao procedimento é individual. Alguns pacientes necessitam apenas de uma sessão se associada a outros tratamentos — fisioterapia e medicação. Outros podem se beneficiar por meses ou até alguns anos e voltar a sentir dor. Nesses casos, o procedimento pode ser repetido. “Não existe um limite certo para a repetição do procedimento, já que a lesão dos nervos de dor não é definitiva, mas a associação da radiofrequência a outras terapias de dor pode prolongar seu efeito”, esclarece o neurocirurgião funcional.

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