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25 de outubro de 2021

Bioimpressão 3D: como ela pode ajudar na área de transplantes?


A Bioimpressão 3D é um dos maiores avanços tecnológicos na área dos transplantes. Ainda necessitando de mais estudos e tecnologia para substituir a necessidade dos transplantes de órgãos entre pessoas, a Bioimpressão 3D começa a ajudar a medicina na luta contra as falhas do corpo humano.
 
Os transplantes de órgãos se configuram como uma barreira para os médicos de todo o mundo. Apesar de inúmeras campanhas, os números de doadores costumam ser insuficientes para o número de pacientes. Segundo dados do Ministério da Saúde, mais de 50 mil pessoas esperam por um coração, fígado, rins, córneas, entre outros órgãos e tecidos.
 
Leia mais sobre a fila de transplantes clicando aqui
 
Por esse fato, a tecnologia se mostra importante para aumentar a sobrevida dos pacientes e curar doenças.
 
O que é a Bioimpressão 3D?
 
Como o próprio nome já diz, a Bioimpressão 3D é um processo onde existe a fabricação de um tecido ou um órgão através de uma máquina. Esta máquina, análoga à impressora 3D, consegue reproduzir alguns órgãos e tecidos humanos e é uma esperança para os transplantes.
 
Para conseguir a reprodução dessas importantes partes do corpo, a tecnologia médica avança desde os anos 80 rumo a um órgão completamente funcional. Inicialmente, apenas células eram reproduzidas e, hoje, estruturas bem mais complexas e tridimensionais conseguem se tornar realidade.
 
Já é possível o transplante de órgãos feitos por Bioimpressão?
 
Essa é uma importante questão: apesar dos avanços na tecnologia da medicina, ainda não é possível realizar transplantes. Devido à barreira da complexidade dos órgãos e tecidos, estruturas como o coração e o pulmão, por exemplo, ainda são um horizonte distante para a realização de transplantes.
 
Entretanto, isso não quer dizer que não existam aplicações atualmente. As startups e laboratórios de pesquisa conseguem realizar órgãos funcionais para a realização de testes e a criação de pequenas estruturas para alguns pacientes.
 
Para exemplificar a questão: foi demonstrado por cientistas do Wake Forest Institute for Regenerative Medicine (WFIRM), instituto sediado na Carolina do Norte que é possível o tratamento de lesões no menisco por meio da bioimpressão. Com a técnica, foi possível substituir a cartilagem dessa parte do joelho por uma feita na impressora 3D.
 
Saiba mais sobre as lesões de menisco, clique aqui
 
Quais materiais a Bioimpressão 3D utiliza?
 
Para se imprimir uma estrutura viva é necessário deixar de lado componentes tradicionais de impressoras 3D como os polímeros. Em seu lugar, se utiliza a biotinta que nada mais é que um um hidrogel. A este materiais são adicionadas células do órgão ou tecido que objetiva-se reproduzir.
 
Além do material a ser trabalhado, é preciso também equipamentos como as bioimpressoras. Estas são uma versão similar da impressora 3D, porém voltadas para a biofabricação de tecidos.
 
Como funciona a tecnologia da bioimpressão?
 
Assim como a conhecida impressão 3D, as bioimpressões necessitam de um projeto do que será produzido. Esse projeto pode ser um BioCAD ou um Blueprint. Após isso, o início é dado com os suprimentos necessários. E, por fim, existe a etapa de pós-processamento, onde o tecido bioimpresso é maturado para estar pronto para ser utilizado.
Essa última etapa necessita de outros equipamentos voltados especificamente para a maturação.
 
Quais as técnicas mais utilizadas na Bioimpressão 3D?
Como uma especialidade ao mesmo tempo antiga, mas expandida com os avanços tecnológicos, as impressões biológicas possuem mais de uma técnica principal.
Confira a seguir as técnicas mais utilizadas são:
 
– Inkjet;
– Laser;

– Micro extrusão;
– Microfluídica; 
– FRESH;
– SWIFT;
– Coaxial; 

– In situ;
– Kansen. 
 
O que poderá ser feito com a Bioimpressão para os transplantes?
 
Para falar sobre essa parte, é preciso datar o texto e falar sobre onde chegamos até o presente ano de 2021. Atualmente, a Bioimpressão pode reproduzir de forma segura um número enorme de estruturas funcionais como as artérias, veias, cartilagens, tecidos, pele artificial e alguns tecidos de órgãos menos complexos.
Inclusive, a complexidade é um dos maiores limitadores do potencial atual da técnica. Devido aos limites, apenas órgãos menos complexos conseguem ser criados de forma funcional e ainda se espera o dia que será possível ver um coração ou pulmão totalmente criado pela impressão biológica ser transplantado a um paciente.
 
A Bioimpressão 3D já existe no Brasil?
 
Felizmente, o Brasil é um dos países que direciona os avanços tecnológicos para área, visando não só os transplantes, mas a saúde em geral da população. Isto é, aqui em terras brasileiras, as impressões biológicas são estudadas e aplicadas para tratar doenças e para conseguir ampliar o número de transplantados.
Porém, cabe ressaltar que a bioimpressão ainda precisa avançar. Principalmente no Brasil, devido ao custo das pesquisas e dos materiais, é preciso mais investimento em formação, pesquisa e equipamentos.
 
Qual o futuro da Bioimpressão 3D?
 
O principal futuro das impressões biológicas é simples: a realização de transplantes de órgãos feitos por bioimpressão. Isso reduziria o número de mortes na fila de transplantes e poderia reduzir as condições de incompatibilidade entre paciente e doador.
 
Além do uso para transplantes, a bioimpressão também se mostra como excelente alternativa para o teste de diversos medicamentos e cosméticos. Dessa forma, não existiria sofrimento humano ou animal na testagem de qualquer produto.
Uma terceira aplicação seria para facilitar e ampliar o estudo do funcionamento de órgãos humanos. Com isso, estudantes de todas as partes do mundo seriam beneficiados pela técnica.
Para chegar nesses resultados, é preciso superar os custos de materiais, as barreiras tecnológicas atuais e problemas de legislação. Com isso, seria possível entender mais sobre o corpo humano enquanto se tratam as doenças que nele existem.
 
A Bioimpressão 3D é um dos avanços mais aguardados na medicina. No transplante de órgãos, será uma realidade em breve. Até isso acontecer, é preciso que se continuem as campanhas de doação de órgãos e, de forma particular a cada um, a demonstração do desejo de doar os órgãos após o falecimento.

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